5 de dezembro de 2010

Sinto que à minha volta tudo me é familiar, lugares e rostos cansados. Acordo cedo para ir não sei bem onde, para lugar nenhum, aliás. As lágrimas enchem-me a cara sem expressão. Escondo a cabeça, quero afogar o meu sofrimento sem amanhã. Eu acho isto irónico, os sonhos nos quais estou a morrer são os melhores que alguma vez tive. Eu acho difícil de dizer, porque acho difícil de entender. Sou a única a achar o mundo um lugar completamente virado do avesso? Porque insisto em andar aos círculos?

Pega na minha mão, leva-me para um lugar nunca antes visto, um lugar nunca antes imaginado, longe de tudo e todos. Quero estar contigo, o teu mundo é o meu lugar.


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